O mel é um alimento produzido a partir do néctar das flores e processado por enzimas digestivas das abelhas.
Ótimo adoçante natural, é usado desde a Antiguidade no preparo de receitas e para fins medicinais.
Além de ótimo adoçante natural, o mel oferece mais benefícios por conta da ação antimicrobiana, capaz de impedir o crescimento ou destruir micro-organismos, protegendo-nos contra doenças.
Sua ação antioxidante e prebiótica estimula o crescimento e/ou a atividade de microrganismos benéficos e é ótima fonte de energia, por ser rico em carboidratos e açúcares.
Devido a isso, é necessário ingerir quantidades controladas, cerca de 15g por dia (uma colher de sopa), de acordo com a TBCA (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos).
O alimento é composto também por cálcio, cobalto, cobre, fósforo, ferro, manganês, magnésio, sódio, grande concentração de potássio e alguns outros minerais.
A cor do mel varia de amarelo a marrom escuro, existindo leves variações de sabor e doçura. No Brasil, o alimento pode ser encontrado em diferentes tipos: silvestre, assa-peixe, flor de eucalipto, flor de laranjeira e cipó-uva.
Benefícios do mel
- Bom para dor de garganta
- Bom para problemas respiratórios
- Bom para o intestino
- Bom para pele
- Ação antioxidante
- Diminui os riscos de infecção urinária
- Melhora o sono e ajuda a relaxar.
Por se tratar de um alimento que possui ação antimicrobiana, o mel é capaz de destruir ou impedir o crescimento de micro-organismos, por isso ele é usado muitas vezes para aliviar a dor de garganta, por exemplo.
Já a presença de carboidratos não digeríveis e oligossacarídeos auxiliam no mal funcionamento do intestino, contribuindo na manutenção da flora intestinal.
Algumas bactérias causadoras de doenças como a diarreia e infecções urinárias são sensíveis à ação antibacteriana do mel, por isso, o alimento é recomendado nessas situações.
Por ser rico em antioxidantes, como ácidos fenólicos, flavonóides e carotenóides, auxilia na redução dos radicais livres e assim previne o envelhecimento precoce e contribui para uma pele mais bonita e saudável. O produto pode ser ingerido ou utilizado em cosméticos.
Já a presença de certas enzimas, como glicose oxidase, catalase e peroxidase, ácido ascórbico, hidroximetil furfuraldeído e carotenoides ajudam na prevenção de doenças como o Alzheimer, doenças cardiovasculares, entre outras.
Mulheres que sofrem com a infecção urinária, podem contar com o mel para o tratamento e alívio das dores. Os microrganismos causadores da infecção urinária(streptococcus faecalis, proteus species e pseudomonas aeruginosa) são sensíveis à ação bacteriana do mel.
Como consumir
Como comentado no início do artigo, o mel pode ser usado como adoçante natural, substituindo o açúcar em diversas receitas.
Pode ser também combinado com cereais, iogurte, frutas e compor receitas agridoces como molhos com mostarda e acompanhar peixes e carnes.
Para evitar a perda de nutrientes, evite utilizar o mel em receitas que demandam altas temperaturas.
Mesmo sendo um adoçante natural, crianças com menos de um ano e pessoas com diabetes devem evitar o consumo.
Crianças com menos de um ano ainda não possuem a microbiota completamente formada e a ingestão do mel pode causar sérios problemas, até o comprometimento do sistema nervoso. Isto porque o alimento pode ter Clostridium botulinum, bactéria causadora do botulismo.
Para quem sofre de diabetes, o mel pode levar a picos de glicemia no organismo devido ao elevado índice de açúcar. Essa recomendação serve também para gestantes, para não ocasionar em diabetes gestacional.
O consumo excessivo do mel pode causar aumento de peso trazendo severas consequências ao corpo, como o surgimento do diabetes tipo 2.
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